FOTO: Clarildo menezes
Mais de 10 mil consultas e 40 mil exames foram realizados na mobilização, que atende pessoas agendadas pela Central de Regulação
A Prefeitura de Maricá, por meio da Fundação Estatal de Saúde (Femar) e da Secretaria de Saúde, celebra os excelentes resultados do programa “Fila Zero” de Oftalmologia. Entre os dias 29/10 e 07/11, foram registrados mais de 10 mil consultas e cerca de 40 mil exames diversos realizados no espaço montado em Araçatiba. Com isso, o município conseguiu zerar, em apenas dez dias, toda a demanda reprimida por procedimentos ligados ao bem-estar dos olhos identificada pela Central de Regulação da cidade.
O programa “Fila Zero” de Oftalmologia é a maior iniciativa desse tipo da história do município. O atendimento aconteceu por meio de agendamento da Central de Regulação do município. Os exames oferecidos incluíram ultrassonografia ocular, biometria ultrassônica, mapeamento de retina, retinografia, potencial de acuidade visual, dentre outros.
O prefeito Fabiano Horta pontuou o impacto da mobilização para levar mais qualidade de vida aos moradores.
“Nessa mobilização, fluímos com todos os atendimentos aos agendados da Central de Regulação, além de acolher também as demandas espontâneas que surgiam. Na próxima fase, serão mais de 1.700 cirurgias de catarata e outras 1.500 de pterígio realizadas no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara. Assim, os moradores que têm problemas oftalmológicos terão a melhora da sua visão”, destacou.
O diretor-geral da Femar, Marcelo Rosa, ressaltou a importância de ter chegado a zero a fila de espera para demandas reprimidas de oftalmologia, marcando um novo momento na saúde da cidade.
“Zeramos o atendimento de demanda reprimida no ‘Fila Zero’, o que representa um grande avanço. Também realizamos o atendimento de livre procura por questões oftalmológicas na mobilização, com triagem, atendimento e inserção na Central de Regulação para acompanhamento. O saldo do “Fila Zero” é extremamente positivo, já que finalizamos a espera e vamos disponibilizar o serviço às novas demandas, ajustando e harmonizando o fluxo oftalmológico no município”, garantiu.
População aprova a iniciativa
Uma das atendidas no programa “Fila Zero” foi a moradora de Itaipuaçu Shirley Dantas, que, junto à irmã, ressaltou a assistência de qualidade recebida no local.
“O atendimento foi maravilhoso e todos os profissionais foram muito atenciosos, tanto comigo, como com a minha irmã, que estava em uma cadeira de rodas e teve todo o suporte. Fomos rapidamente atendidas, examinadas e minha irmã já saiu com o agendamento para ser operada no hospital. Por isso, só tenho a agradecer”, afirmou.
Já Claudeci Barros é moradora do Centro e elogiou todo o atendimento e agilidade da mobilização.
“Na minha Unidade de Saúde da Família, disse que precisava de um oftalmologista, fui avaliada, inserida na espera e logo chamada para o Fila Zero. Foi rápido e consegui fazer tudo no mesmo dia: me consultei, fiz seis tipos de exames e minha cirurgia já foi marcada, para menos de 15 dias depois. Saí de lá muito feliz”, garantiu.
Próximas etapas
Os pacientes com demandas cirúrgicas de catarata e pterígio que passaram pela triagem do “Fila Zero” foram direcionados para realizar a operação no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí, com início previsto para a próxima segunda-feira (11).
No local, serão atendidas somente as pessoas previamente agendadas. Ao todo, está prevista a realização de mais de 3 mil cirurgias e, após os procedimentos, os pacientes vão passar por duas revisões médicas, com todo o suporte pós-operatório necessário. Em caso de dúvidas ou para orientações específicas, é possível entrar em contato com a Central “Fila Zero” pelo número 21 97184-8956.
É importante lembrar que pessoas com demandas oftalmológicas que ainda não estão sendo acompanhadas na rede municipal devem procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) de referência, que atende a região de moradia. Para saber qual USF é responsável pela sua área de residência, acesse o link bit.ly/onde-ser-atendido-USF . Na USF, o caso será avaliado e, caso necessário, o usuário será inserido no sistema da Central de Regulação para atendimentos e exames especializados de oftalmologia.